quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sobre a Música e a banalização do Ser Humano...

Ultimamente eu ando muito inquieta com a música, principalmente a brasileira, que é cantada na língua que posso bem compreender. Além é claro de estar inquieta com vários outros comportamentos humanos. Dia desses, até dei um chilique em casa e perguntei para um grupo de jovens visitantes se na coleção musical que eles tinham à mão não havia nada que não me reduzisse a um monte de dejetos, até usei um palavrão, pois tinha intimidade suficiente com os meninos para perder a compostura... Era um tal de mexe isso, esfrega aquilo, um palavreado chulo tipo tarraxinha, tcheca... de um mal gosto que poucas vezes eu imaginei ouvir em casa. Acabei sendo desagradável e pedi para me pouparem da audição.
Então nasceu mais um cismamento: Até onde vai o desrespeito da pessoa pela pessoa? Onde vamos chegar com a desvalorização do ser humano? Até quando aceitaremos passivamente sermos xingados, esculhambados, reduzidos? Sim, digo nós, pois as músicas são criadas por gente como nós e por nós são aceitas... Se elas fazem sucesso é por caírem em nosso gosto. Nós compramos os CDs, ouvimos em alto e bom som, pedimos nas rádios, cantamos, divulgamos...
É interessante que mesmo quando temos consciência de tudo isso, alguns bem próximos a nós nos deixam perplexos ao “sem maldade alguma” ouvirem e apreciarem tais músicas. “Ah, é só curtição”, “Tem hora pra tudo e essa hora é de esquecer das coisas sérias e deixar o balanço nos levar”, “Ah, você tá ficando velha e anão entende as coisas da juventude, deixa os meninos”... Escuto tudo isso e penso: Eu também já fui criança e já fui adolescente e já consegui sacudir melhor meu corpo e me equilibrar melhor no espaço, mas tenham Santa Paciência!!!! Nunca dancei o que não me permitisse sentir alguma coisa que não fosse prazerosa... Musica é para embalar, a vida, os sonhos, os desejos, emoldurar projetos, fazer recordar e vislumbrar. Música não é para me ofender, dizer que eu não presto e me transformar em subprojeto humano... Eu me envergonho em ouvir algumas músicas!
Admito: Eu tenho dificuldade em olhar para a cara de minhas sobrinhas, pois eu não tenho filhas, quando determinadas “musicas” estão sendo tocadas no ambiente em que estamos. Eu gostaria de poder ser mais forte que a mídia e ensinar ao meu filho o valor que tem uma mulher e seu amor. Eu queria entender o que acontece na cabeça de alguns pais que permitem e incentivam a felicidade de seus filhos os embalando alegremente com alguns tipos de grunhidos que alguns chamam música.
Ajudem-me a elaborar esse cismamento, sem preconceitos, sem falsos moralismos, apenas buscando a valorização do que somos. Podemos trazer aqui questões teóricas (filosóficas, antropológicas, sociológicas, psicológicas...), fiquem à vontade...

2 comentários:

  1. OLÁ, KATIA, CONCORDO PLENAMANTE. ESSE TIPO DE MUSICA, ASSIM COMO A DANÇA SAO HORRIVEIS, VAZIAS DE SENTIDO.
    E QUERO DIZER Q N SAO TODOS OS JOVENS Q CURTEM ESSE TIPO DE MUSICA.TENHO UMA FILHA DE 15 ANOS E UM FILHO DE 17. ELES A DETESTAM. MEUS FILHOS SO CURTEM MPB, ROCK NACIONAL E INTERNACIONAL.
    A MAIORIA DOS JOVENS PRECISA SER REEDUCADA, A ESCOLA PRECISA FAZER ALGO URGENTEMENTE NESSE SENTIDO P Q A JUVENTUDE SAIA DA BANALIZAÇAO.
    ABRÇS
    ANA CRISTINA

    ResponderExcluir
  2. OLÁ, KATIA, CONCORDO PLENAMANTE. ESSE TIPO DE MUSICA, ASSIM COMO A DANÇA SAO HORRIVEIS, VAZIAS DE SENTIDO.
    E QUERO DIZER Q N SAO TODOS OS JOVENS Q CURTEM ESSE TIPO DE MUSICA.TENHO UMA FILHA DE 15 ANOS E UM FILHO DE 17. ELES A DETESTAM. MEUS FILHOS SO CURTEM MPB, ROCK NACIONAL E INTERNACIONAL.
    A MAIORIA DOS JOVENS PRECISA SER REEDUCADA, A ESCOLA PRECISA FAZER ALGO URGENTEMENTE NESSE SENTIDO P Q A JUVENTUDE SAIA DA BANALIZAÇAO.
    ABRÇS
    ANA CRISTINA

    ResponderExcluir